Physiological Quality of Hybrids and Creole Maize Seeds

Autores

  • Helis Maria Salomão Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. PR, Brasil.
  • Silvia Rahe Pereira Universidade Anhanguera UNIDERP, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Produção e Gestão Agroindustrial. MS, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9604-5232
  • Andreia Suchoronczek Universidade Estadual do Centro-Oeste, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia. PR, Brasil.
  • Adriano Suchoronczek Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Agronomia. PR, Brasil.
  • Larissa Leite Momoli Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. PR, Brasil.
  • Sayonara Salvatti Müller Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. PR, Brasil.
  • Aline Ferreira Coelho Universidade Anhanguera UNIDERP, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Produção e Gestão Agroindustrial. MS, Brasil.
  • Adriana Paula D’Agostini Contreiras Rodrigues Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/1415-6938.2019v23n3p198-202

Resumo

Abstract

The aim of this study was to evaluate the physiological quality of hybrid maize seeds (within the validity period and expired seeds) and of a Creole variety within the validity period. The study was performed using the hybrids C1 BM3063 PRO 2 (valid until 12/2018) and C1 SYN8A98 (valid until 03/2017 - expired one year ago) and a Creole maize (freshly harvested, collected at Pato Branco city, Paraná State, Brazil). Seed germination, germination speed index, germination speed, cold test, length and fresh and dried matter of shoot and root system were evaluated in a laboratory experiment. In the field we evaluated emergency, emergency speed index, emergency speed, length and fresh and dried matter of aerial part. Creole cultivar had the worse performance in all the variables tested. Expired hybrid (SYN8A98) presented similar development to the hybrid within the validity period (BM3063) in practically all the evaluated parameters. SYN 8A98 hybrid can be sown without risks of reduced productivity, provided that cold periods during field establishment are avoided. Creole variety in question did not perform satisfactorily and could not be used as seed.

 

Keywords: Seeds Validity Period. Open Pollinated Variety. Viability. Production Costs. Seeds Reuse.

 

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho híbrido (dentro do período de validade e sementes expiradas) e de uma variedade crioula dentro do período de validade. O estudo foi realizado utilizando os híbridos C1 BM3063 PRO 2 (válido até 12/2018) e C1 SYN8A98 (válido até 03/2017 - expirou há um ano) e um milho crioulo (recém-colhido, coletado na cidade de Pato Branco, Paraná, Brasil). Foram avaliados, em experimento laboratorial, a germinação de sementes, o índice de velocidade de germinação, a velocidade de germinação, o teste de frio, o comprimento e matéria fresca e seca da parte aérea e sistema radicular. No campo foram avaliados emergência, índice de velocidade de emergência, velocidade de emergência, comprimento e matéria fresca e seca da parte aérea. A cultivar crioula teve o pior desempenho em todas as variáveis testadas. O híbrido expirado (SYN 8A98) apresentou desenvolvimento similar ao híbrido dentro do período de validade (BM3063) em praticamente todos os parâmetros avaliados. O híbrido SYN 8A98 pode ser semeado sem riscos de produtividade reduzida, desde que sejam evitados períodos frios durante o estabelecimento em campo. A variedade crioula em questão não teve desempenho satisfatório e não pôde ser usada como semente.

 

Palavras-chave: Período de Validade das Sementes. Variedade de Polinização Aberta. Viabilidade. Custos de Produção. Reutilização de Sementes.

 

Referências

ANTUNES, J.M. Produção vegetal: Melhor época para o milho no RS e SC. Embrapa milho e sorgo. 2018. Disponível em:<https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/38316857/melhor-epoca-para-o-milho-no-rs-e-sc>. Acesso em: 8 abr. 2019.

AOSA - Association of Official Seed Analysts. Seed vigor-testing handbook. East Leasing: AOSA. 93p, 1983.

BOREM, A.; MIRANDA, G.V. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV, 2013.

BRASIL. Ministério da Agricultura e da Reforma Agrária. Regras para análise de sementes. Brasília: SNDA/DNDV/CLAV, 2009.

BRASIL. Instrução Normativa MAPA 45 de setembro de 2013. Legislação específica de sementes e mudas e normas relacionadas à área. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2013.

BURRIS, J.S.; NAVRATRI, R.J. Relationship between laboratory cold-test methods and field emergence in maize inbreds 1. Agron. J., v.71, p.985-988, 1979. doi: 10.2134/agronj1979.00021962007100060023x

CARDOSO, R.B. et al. Potencial fisiológico de sementes de crambe em função de embalagens e armazenamento. Pesq. Agropec. Trop., v.42, n.3, p.272-278, 2012.

CARVALHO, N.M. Vigor de sementes. In: CÍCERO, S.M.; MARCOS FILHO, J.; SILVA, W.R. Atualização em produção de sementes. Campinas: Fundação Cargill, 1986. p. 207-223.

COIMBRA, R.A. et al. Testes de vigor utilizados na avaliação da qualidade fisiológica de lotes de sementes de milho-doce (sh2). Ciênc. Rural, v.39, n.9, p.2402-2408, 2009.

CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento - Levantamento da produção de grãos: safra 2018/19. Primeiro Levantamento, v.6, n.1. 2018. Disponível em: . Acesso em: 7 nov. 2018.

COPELAND, L.O.; MCDONALD, M.B. Principles of seed science and technology. New York: Chapman & Hall. 409 p, 1995.

COUTO, C.A. et al. Desempenho de cultivares de milho destinados para produção de milho verde e silagem. J. Soc. Technol. Environ. Scie., v.6, n.1, p.232-251, 2017. doi: 10.21664/2238-8869.2017v6i1.p232-251

CRUZ, J.C. et al. Milho: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília: Embrapa: Informação Tecnológica. 2011.

DELOUCHE, J.C.; BASKIN, C.C. Accelerated aging techniques for predicting the relative storability of seed lots. Seed Scie. Technol., v.1, n.2, p.427-52, 1973.

DIAS, M.A.N.; MONDO, V.H.V.; CICERO, S.M. Vigor de sementes de milho associado à mato-competição. Rev Bras. Sementes, v. 32, n. 2 p. 93-101, 2010.

DIAS, M.C.L.L.; BARROS, A.S.R. Avaliação da qualidade de sementes de milho. Londrina: IAPAR, 1995.

EMYGDIO, B.M. et al. Fenologia e características agronômicas de variedades de milho recomendadas para o RS. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2008.

FRANÇA NETO, J.B. Evolução do conceito de qualidade de sementes. Informativo ABRATES, v. 19, n. 2, p. 76-80, 2009.

FRANÇA NETO, J.B. et al. Tecnologia de produção de soja de alta qualidade. Informativo ABRATES, v.20, n.3, p.26-32, 2010.

GALVÃO, J.C.C.; BORÉM, A.; PIMENTEL, M.A. Milho do plantio a colheita. Pelotas: UFV, 2017.

GOMES, F.H.F. et al. Análise de crescimento do milho safrinha em diferentes épocas de aplicação de zinco. Nativa, v.6, n.6, p.557-562, 2018. doi: 10.31413/nativa.v6i6.5576

GRABE, D.F. Measurement of seed vigor. J. Seed Technol., v.1, n.2, p. 18-31, 1976.

GRZYBOWSKI, C.R.S.; VIEIRA, R.D.; PANOBIANCO, M. Testes de estresse na avaliação do vigor de sementes de milho. Rev. Ciênc. Agron., v.46, n.3, p.590-596, 2015. doi: 10.5935/1806-6690.20150042

JUNQUEIRA, R.A.R.; MORABITO, R. Planejamento otimizado da produção e logística de empresas produtoras de sementes de milho: um estudo de caso. Gestão Prod., v.15, p.367-380, 2008.

JUNTILA, O. Seed and embryo germination in S. vulgaris and S. reflexa as effects by temperature during seed development. Physiol. Plantarum, v.29, n.2, p.264-268, 1976. doi: 10.1111/j.1399-3054.1973.tb03103.x

KAPPES, C. et al. Qualidade fisiológica de sementes e crescimento de plântulas de feijoeiro, em função de aplicações de paraquat em pré-colheita. Pesq. Agropec. Trop., v.42, n.1, p.9-18, 2012. doi: 10.1590/S1983-40632012000100002

KIMATI, H. et al. Manual de fitopatologia. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005.

KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der erde. Gotha: verlag justus perthes. 1928. Wall-map

MARCOS FILHO, J. Seed vigor testing: an overview of the past, present and future perspective. Scie. Agricola, v.72, n.4, p.363-374, 2015. doi: 10.1590/0103-9016-2015-0007

MARTINS, A.B.N. et al. Analysis of seed quality: a nonstop evolving activity. African J. Agricul. Res., v.9, n.49, p. 3549-3554, 2014. doi: 10.5897/AJAR2014.8912

NAKAGAWA, J. Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D.; FRANÇA-NETO, J.B. Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999.

OLIVEIRA JÚNIOR, L.F.G. et al. Seleção de genótipos de milho mais promissores para o consumo in natura. Ciênc. Tecnol. Aliment., v.26, n.1, p.159-165, 2006.

PACHECO, C.P.A. et al. Estimativas de parâmetros genéticos nas populações CMS-42 e CMS-43 de milho pipoca. Pesq. Agropec. Bras., v.33, n.12, p.1995-2001, 1998.

PAULUS, G.; MACHADO NETO, D.P. Produção de semente própria de milho variedade. Agroecol. Desenvolv. Rural Sustentável, v.2, n.1, p.33-34, 2001.

PIZÁ, M.C.P. et al. Effects of non–thermal plasmas on seed-borne Diaporthe/Phomopsis complex and germination parameters of soybean seeds. Innovative Food Scie. Emerging Technol., v.49, p.82-91, 2018. doi: 10.1016/j.ifset.2018.07.009

ROSSETO, R.E. et al. Panorama do etanol brasileiro. Acta Iguazu, v.6, n.5, p.13-22, 2017.

VIEIRA, R.D.; KRZYZANOWSKI, F,C. Teste de condutividade elétrica. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D.; FRANÇA NETO, J.B. Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. p.1-26.

Downloads

Publicado

2019-12-18

Como Citar

SALOMÃO, Helis Maria; PEREIRA, Silvia Rahe; SUCHORONCZEK, Andreia; SUCHORONCZEK, Adriano; MOMOLI, Larissa Leite; MÜLLER, Sayonara Salvatti; COELHO, Aline Ferreira; RODRIGUES, Adriana Paula D’Agostini Contreiras. Physiological Quality of Hybrids and Creole Maize Seeds. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde, [S. l.], v. 23, n. 3, p. 198–202, 2019. DOI: 10.17921/1415-6938.2019v23n3p198-202. Disponível em: https://ensaioseciencia.pgsscogna.com.br/ensaioeciencia/article/view/7469. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos