Polimorfismo isoenzimático em Tetragonisca angustula (Hymenoptera; Meliponinae, Trigonini) do Sul do Brasil

Autores

  • Andréa Cristina da Silva-Novak Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular. PR, Brasil.
  • Douglas Galhardo Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Zootecnia. PR, Brasil.
  • Adriana Aparecida Sinópolis Gigliolli Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular. PR, Brasil.
  • Daiani Rodrigues Moreira Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular. PR, Brasil.
  • Tatiane Vicente Baitala Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular. PR, Brasil.
  • Vagner de Alencar Arnaut de Toledo Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Zootecnia. PR, Brasil.
  • Maria Claudia Colla Ruvolo-Takasusuki Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular. PR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17921/1415-6938.2022v26n1p48-54

Resumo

Abelhas sem ferrão são insetos nativos brasileiros e que desempenham um elevado potencial polinizador para inúmeras culturas agrícolas e plantas nativas. Tetragonisca angustula é uma das espécies mais manejadas pelos meliponicultores, deste modo, conhecer estrutura genética dessas populações é de grande importância, principalmente, para futuros projetos de conservação. Para isso, neste estudo foi realizado a caracterização bioquímica e a relação genética por eletroforese das isoenzimas esterase (EST), isocitrato desidrogenase (IDH), enzima málica (ME) e malato desidrogenase (MDH). Abelhas adultas foram coletadas em meliponários de Maringá e Astorga na região Noroeste do estado do Paraná, Brasil. T. angustula de Maringá apresentou dois locos polimórficos (22,22%) e oito locos polimórficos foram observados em T. angustula de Astorga (88,89%). A heterozigosidade média estimada para T. angustula foi de 0,1260. O valor de FIS foi de 0,4036 e indicou um excesso de homozigose. O valor FIT mostrou que as duas populações não foram diferenciadas, sem nenhum fluxo gênico entre elas. Os resultados sugerem a mesma origem para as duas populações de acordo com a distância genética de Nei.

 

Palavras-chaves: Eletroforese. Caracterização Genética. Genética de Populações. Isoenzimas. Tetragonisca angustula.

 

Abstract

Stingless bees are native Brazilian insects and have a high pollinating potential for countless agricultural crops and native plants. Tetragonisca angustula bees are one of the species most managed by honey farmers and knowing about the genetic structure of these populations is of great importance, especially for future conservation projects. For this, the biochemical characterization and genetic relationship by electrophoresis of esterase (EST), isocitrate dehydrogenase (IDH), malic enzyme (ME), and malate dehydrogenase (MDH) isozymes was analyzed.  Adult bees were collected from meliponaries in Maringá and Astorga in the northwestern region of the state of Paraná, Brazil. T. angustula from Maringá presented two polymorphic loci (22.22%) and eight polymorphic loci were observed in T. angustula from Astorga (88.89%).  Average heterozygosity estimated for T. angustula was 0.1260. FIS value was 0.4036 and indicated an excess of homozygous. FIT value showed that the two populations were not differentiated, without any gene flow between them. The results suggest the same origin for the two populations in agreement with Nei’s genetic distance.

 

Keywords: Electrophoresis. Genetic Characterization. Isoenzymes. Population Genetics. Tetragonisca angustula.

 

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Publicado

2022-03-30

Como Citar

CRISTINA DA SILVA-NOVAK, A. .; GALHARDO, D.; APARECIDA SINÓPOLIS GIGLIOLLI, A. .; RODRIGUES MOREIRA, D. .; VICENTE BAITALA, T. .; DE ALENCAR ARNAUT DE TOLEDO, V. .; COLLA RUVOLO-TAKASUSUKI, M. C. . Polimorfismo isoenzimático em Tetragonisca angustula (Hymenoptera; Meliponinae, Trigonini) do Sul do Brasil. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 48–54, 2022. DOI: 10.17921/1415-6938.2022v26n1p48-54. Disponível em: https://ensaioseciencia.pgsscogna.com.br/ensaioeciencia/article/view/9179. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos